O Dilúvio, o Terremoto em Portugal, os Furacões da Flórida e as Profecias

Texto: Sergio de Souza

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A Bíblia relata, entre os capítulos 6 e 8 do livro de Gênesis, que Deus, aborrecido e triste com a maldade humana, decidiu, por meio de um dilúvio universal, por fim àquela geração pervertida e má, que não estava atenta ou interessada em ouvir Sua Voz e seguir os Seus Mandamentos. No meio de tanta maldade e desobediência, viu que havia um que procurava andar com Ele e que era um homem justo, que se afastava do mal. Esse homem era Noé.

Ordenou, então, que Noé construísse uma arca enorme, onde entrariam ele, sua esposa, seus três filhos e as respectivas esposas, além de casais de animais a ser preservados.

A Bíblia não especifica o tempo que Noé demorou para construir a arca, mas baseados na idade que atribuída a ele quando gerou seus três filhos (Sem, Cam e Jafé), ou seja, 500 anos (Gn 5:32) e na idade que tinha quando entrou na arca com esposa, filhos e noras, 600 anos (Gn 7:6) e, também, no texto de Gn 6:3 limitando o tempo de vida restante aos homens daquela geração em 120 anos, presume-se que o tempo para a conclusão da obra (a arca) foi de cerca de 80 anos. O texto em Gênesis não diz que Noé apregoou o fim e o juízo que viriam sobre a Terra, mas a própria construção da Arca era uma “pregação” constante. Além disso, o texto de 2 Pedro 2:5 diz:

“… e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, PREGADOR DA JUSTIÇA, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo dos ímpios.”

Primeira conclusão: mesmo sem dados “científicos”, Noé avisou. Porém não foi ouvido, visto que somente ele e sua família entraram na arca. A parte boa é que teve 100% de sucesso com sua família, ou seja, ela o ouviu e entrou TODA com ele na ÚNICA oportunidade (a arca, o barco, o navio) de salvação da Ira que viria.

Avançando alguns milênios, chegamos a 1755 AD, especificamente no dia 01 de novembro de 1755, na cidade de Lisboa, em Portugal. Era o “Dia de Todos os Santos” e os portugueses de então, uma nação católica, portanto cristã, saíram cedo de suas casas para irem às missas celebradas em todas as catedrais e nos templos menores. Por volta das 9h40, segundo relatos históricos, ocorreu um grande terremoto que teve a magnitude estimada entre 8,5 e 9,0 na Escala Richter, que abalou, não só Lisboa, como outras cidades circunvizinhas e até outro país, o Marrocos. É, até hoje, considerado, um dos maiores desastres naturais que atingiu o continente europeu. Chegou, como diz um outro artigo nesse blog (Terremoto em Lisboa, 1755 AD – ENDTIME BRASIL) a ser fonte de discórdia entre os cristãos e os incrédulos sobre “Deus haver permitido tamanha desgraça num ‘dia santo’ e especial como aquele”. As ciências da geologia e sismologia ainda estavam em fases muito iniciais, e não se compreendia bem as causas dos terremotos. As ideias predominantes envolviam explicações religiosas ou sobrenaturais, e, por isso, era impensável fazer algo semelhante a uma evacuação preventiva como vemos hoje. Estima-se, segundo levantamentos mais recentes, que entre 30.000 a 50.000 pessoas perderam a vida, nos lugares afetados pela tragédia. Como não poderia deixar de ser, tal tragédia deu oportunidade ao Estado totalitário, de impor suas regras, sem respeito às convenções: O Marquês de Pombal passou à condição de Primeiro-Ministro e impôs um governo de terror em Portugal.

Segunda conclusão: quando não há meios de prever os desastres, naturais ou não, o homem fica à mercê da “sorte” de “não estar no lugar errado, no momento errado”.

Antes mesmo da tragédia em terras portuguesas e marroquinas, já havia relatos de furacões na região da Flórida, nos Estados Unidos da América, os primeiros registros vêm do século XVI e o primeiro registro documentado e confiável é de 1700, quando colonos espanhóis relataram tempestades intensas na região. Porém padecia-se do mesmo problema de falta de previsibilidade desses desastres.

O registro sistemático de furacões, no entanto, começou de forma mais organizada por volta do final do século XIX, quando a tecnologia de telegrafia permitiu a troca rápida de informações meteorológicas. Em 1898, foi fundado o Serviço de Meteorologia dos EUA, antecessor do atual National Weather Service (NWS), que começou a acompanhar essas tempestades de maneira mais formal.

A previsão de furacões, com capacidade de orientar evacuações, evoluiu especialmente no século XX. Nos anos 1950, os aviões começaram a ser usados para reconhecimento de furacões, permitindo medir a força e trajetória das tempestades com mais precisão. Na década de 1960, o lançamento de satélites meteorológicos — como o TIROS-1, em 1960 — foi um marco crucial, pois possibilitou observar a formação e movimentação de furacões desde o espaço. Esses avanços foram seguidos pelo desenvolvimento de modelos meteorológicos computacionais nos anos 1970 e 1980, tornando as previsões cada vez mais precisas.

Foi especialmente a partir da década de 1990 que as previsões se tornaram confiáveis a ponto de permitirem alertas antecipados e evacuações em massa. Hoje, com satélites sofisticados e modelos climáticos avançados, as autoridades podem prever com bastante antecedência a trajetória e a intensidade dos furacões, o que permite tomar decisões de evacuação mais seguras e eficazes para minimizar os impactos em áreas vulneráveis, como a Flórida. Pudemos observar, há poucos dias, através das notícias de Internet e da mídia as grandes movimentações populacionais, gerando grandes congestionamentos, pois os habitantes das regiões afetadas queriam preservar as suas vidas, fugindo do Furacão Milton.

Terceira conclusão: Fontes confiáveis de alerta possibilitam que as pessoas tomem decisões sensatas para preservar suas vidas e as de suas famílias.

“Eu anuncio o fim desde o princípio, desde os tempos antigos, o que ainda está por vir; digo: Meu propósito subsistirá, e farei toda a minha vontade.” – Isaías 46:10

Então, a única conclusão possível sobre o desastre que a Bíblia anuncia, nas profecias no Antigo Testamento, no Sermão Profético de Jesus (Mateus 24 e 25; Marcos 13; Lucas 21), nos escritos de Paulo (1 Coríntios 15; 1 e 2 Tessalonicenses), nos escritos de Pedro, Tiago e Judas, e no Livro do Apocalipse, é de que a Bíblia, para a maioria da humanidade (ateus, e até dos denominados “cristãos” – praticantes ou não), é menos confiável que os Institutos que preveem os desastres naturais, pois, o contrário disso seria as pessoas virem a Jesus, mesmo que com medo do “fim que se anuncia” (o que seria inútil, pois temos que vir a Jesus por Ele ser quem Ele é, ou seja, aquele que deu Sua vida por nós para nos livrar da condenação eterna; não para nos livrar de desastres naturais ou qualquer punição na presente vida).

O principal e, na verdade, único conselho que esse “pregador da Justiça” pode te dar é que você venha a Cristo – pelo que Ele é – e. então, como Igreja dEle, seja preservado da “Ira que há de vir sobre toda a Terra” (a mesma ira que ocasionou o Dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra e, mais adiante, da cidade de Nínive). Esse dia virá, e não tardará.

Na Bíblia temos quatro livros que são classificados como Evangelho (Mateus, Marcos, Lucas e João), mas o Evangelho de Jesus está em todos os livros da Bíblia, ou seja, em todos eles Ele proclama o seu amor pela humanidade e a convida a vir a Ele, que é “O Caminho, a Verdade e a Vida”.

Lembrando, também, que há uma outra forma de escaparmos da Tribulação que se instalará depois do Arrebatamento, que é morrermos antes dele (o Arrebatamento), mas nesse caso, se não estivermos com Cristo, teremos perdido, definitivamente, a chance de morar eternamente com Ele, em Seu Reino. Certamente, essa não é a melhor forma de escaparmos da Tribulação, pois é ainda pior do que ela.

Importante ressaltar que, caso dermos ouvidos à Sua Palavra, e O conhecermos, teremos paz, não desastres; seu favor, não sua ira.

Faça a melhor escolha: venha a Cristo e tenha a Vida Eterna com Ele!

 

Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.” – 1 Tessalonicenses 1:9-10

“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.” – 1 Tessalonicenses 5:9-10

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” – Apocalipse 3:10

2024-11-15

Textos citados:

1 Coríntios 15:51-58

51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

55 Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57 Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1 Tessalonicenses 4:13-18

13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

2 thoughts on “O Dilúvio, o Terremoto em Portugal, os Furacões da Flórida e as Profecias

  1. Ótima explicação, infelizmente a humanidade está doente, vazia de espírito e princípios, obssecadas por uma vidinha mesquinha. São hipócritas em sua maioria. Que se cumpra logo o romper dos 7 selos.

    1. Obrigado por seu comentário e por sua leitura, amigo Osmar!

      Deus é tão misericordioso que não nos pune segundo a enormidade dos nossos pecados. A humanidade peca sem pensar e sem parar, mas Ele continua com o apelo, segundo aquela velha música do Cantor Cristo, “Vem já, vem já, alma cansada vem já!”

      E que bom que suas misericórdias não têm fim, porque não existindo elas, todos já teríamos sido consumidos.

      Abraço, meu amigo!

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