O pastor William Miller, a quem a revista Time chama de “provavelmente o mais famoso falso profeta da história”, começou a pregar o fim do mundo no começo da década de 1840, dizendo que Jesus retornaria à Terra e o planeta arderia em fogo em algum ponto entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844.
A mensagem de Miller foi amplamente divulgada, e cerca de 100 mil seguidores seus venderam tudo o que tinham e foram para as montanhas esperar o fim predito. Entretanto, quando o período anunciado passou em brancas nuvens, Miller disse que havia cometido um “equívoco” nos cálculos, e marcou a nova data do fim do mundo para 22 de outubro de 1844.
Novo fiasco! Esse dia entrou para a história americana como o “Dia da Grande Decepção”, mas boa parte dos seguidores de Miller se reagrupou alguns anos depois sob o comando de Ellen G. White, vindo a formar a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que manteve o dia 22/10/1844 como a sua peculiar doutrina do “juízo investigativo”, em que Cristo teria retornado aos céus, ao Santo dos Santos, para terminar sua obra de expiação dos pecados.
